REBELLO DA SILVA E O ROMANCE HISTÓRICO É O TEMA DA 3ª CONFERÊNCIA

A terceira conferência, do ciclo de três, que dedicamos a este grande vulto do Séc. XIX, em Portugal, no âmbito do Bicentenário do seu Nascimento, tem como tema

Rebello da Silva e o Romance Histórico

exactamente o género literário no qual mais se distinguiu.

Nesta sessão, a conferencista é a Professora Catedrática Maria de Fátima Marinho, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto que, na sua actividade académica, há muito se dedica ao estudo deste género literário, tendo mesmo publicado obras de referência, como:

Em 1999 - O Romance Histórico em Portugal. Porto: Campo das Letras (349 pp.)

Em 2005 - Um Poço sem Fundo – Novas Reflexões sobre Literatura e História. Porto: Campo das Letras (453 pp.).

Mais recentemente, escreveu a Introdução de nova edição, de Agosto de 2020, pela IN - Imprensa Nacional, da que é considerada a obra literária mais importante de Rebelo da Silva, "A Mocidade de D. João V", que é um romance biográfico. 

A conferência vai realizar-se no dia 3 de Dezembro, com início às 15 horas, nas instalações da Sociedade Recreativa Operária do Vale de Santarém, a quem muito agradecemos todo o apoio que nos tem prestado, neste como noutros programas da nossa actividade. 

Está prevista a presença de membros da família de Rebelo da Silva, em mais uma sessão que lhe dedicamos, evocando neste caso a sua actividade como escritor, enquanto na 1ª conferência nos focámos no político e, na segunda, no historiador. 

Tal como as anteriores, esta sessão tem como destinatários os valsantarenos, bem como todos os outros interessados, nomeadamente estudantes do ensino secundário e superior. A entrada é livre.  

Tendo nascido em Lisboa, em 1822, Rebelo da Silva haveria de viver apenas quarenta e nove anos, durante os quais teve uma enorme actividade em diversos domínios da vida social, política e cultural, recolhendo-se por largos períodos na sua Quinta do Desembargador, no Vale de Santarém, a que o povo viria a chamar também "Quinta das Rebelas" ou "da Joaninha".

Desejando a maior participação nesta sessão, a Associação Cultural Vale de Santarém-Identidade e Memória deixa claro que, uma vez concluído este ciclo de conferências, não deixará de continuar a dedicar atenção a Rebelo da Silva: por outras vias, oportunamente, a ele voltará. 





  

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