Vale de Santarém Identidade e Memória

Incluída no nosso plano de actividades de 2024, esta realização foi apresentada por nós às outras organizações do tecido associativo da vila na perspetiva de, pelo seu objectivo e conteúdos previstos, poder ser desenvolvida em parceria, o que veio a ser muito bem acolhido. Nas conversas havidas ficou assente o modelo desta realização, na SRO - Sociedade Recreativa Operária, que é o seguinte: Das 10 às 12 horas Mesa-redonda, com a participação de elementos directivos das associações, visando pôr em comum o ponto de situação de cada uma e quais são as perspectivas quanto ao futuro. Das 13 às 15 horas  Almoço de confraternização dos membros dos corpos sociais das associações, familiares e outros. Por pessoa: 12,50 euros. Das 16 às 18 horas Sessão pública, com comunicações de Aurélio Lopes, antropólogo, e Eugénio Pisco, que foi presidente da Junta de Freguesia e participante no movimento associativo do Vale após o 25 d'Abril. Esta realização vai contribuir para o reforço do movime...

Com a comunicação de Aurélio Lopes, antropólogo, e depoimentos de mulheres do Vale, propomo-nos trazer ao presente o essencial da vida da Mulher na nossa comunidade, no trabalho e no emprego, na vida familiar, na vida em sociedade, no período anterior ao 25 d'Abril, como do tempo posterior, até aos nossos dias. Que têm as mulheres a dizer, hoje, sobre as mudanças que, em seu entender, podem identificar, para as suas vidas, na sociedade portuguesa, decorrentes do 25 d'Abril? E que aspectos relevantes poderão continuar a estar longe do desejado? Aceite o nosso CONVITE para tomar parte nesta sessão. Destinada a Mulheres e Homens, obviamente. A Direcção.

Com boa assistência e muito interesse na participação, decorreu ontem, 12 de Outubro, a sessão sobre "Os Moinhos d' Água do Vale de Santarém", com apresentação por José Oliveira Amado, nosso conterrâneo, filho do Senhor Eduardo Amado, o último moleiro da nossa terra, no Moinho de Cima. Foi muito apreciado o contributo de José Amado para o conhecimento do que foram esses tempos em que os moinhos d'água tinham importância decisiva na alimentação da população, através da obtenção da farinha de trigo e de milho, destinada ao pão que sempre teve papel fundamental, entre nós. Além do Moinho de Cima também se falou dos outros moinhos d'água do Vale, como dos valadores, que tratavam das levadas que conduziam, do ribeiro do Vale, as águas destinadas aos moinhos. No fim da sessão, houve um lanche-petisco, onde obviamente o pão e seus acompanhantes marcaram presença. Ficámos mais ricos com esta sessão, integrada no Programa "Conhecer, sentir e viver o Vale de Santarém...

É com todo o gosto que confirmamos esta sessão, com a presentação por José Oliveira Amado, filho do último moleiro do Vale, no Moinho de Cima, o primeiro dos moinhos no "Rio das Patas", que atravessa toda a aldeia, desaguando na vala, conhecida como canal de Asseca ou da Azambuja, a caminho do Tejo. José Amado, ele próprio com conhecimentos práticos sobre a utilização dos moinhos d'água (azenhas), na ajuda à actividade do seu pai, que foi um especialista nesta área, durante décadas, tendo trabalhado em mais do que um destes históricos e valiosos engenhos, que e xistiram durante muitos séculos, no Vale de Santarém, como noutros lugares do nosso país. Uma história que importa conhecer. No final da sessão, haverá também a memória da importância da farinha obtida através dos moinhos d' água, no pão e seus acompanhamentos, à disposição dos participantes em mais este evento cultural, no âmbito do Programa Integrado "Conhecer, sentir e viver o Vale de Santarém", qu...