Vale de Santarém - Identidade e Memória

 Nº. 8 / 2020 Nesta data, 9 de Dez., mas em 1854, morria Almeida Garrett, quando contava somente 55 anos. Um dos maiores da literatura portuguesa. Poeta, romancista, dramaturgo, foi também político, parlamentar de elevada craveira, e um liberal que se bateu por causas nobres, por Portugal e pelos Portugueses. Entre outras obras de grande vulto, as "Viagens na Minha Terra" trariam para Portugal e para o Mundo uma pequena terra, pela qual se apaixonou: o VALE DE SANTARÉM. Foi pelo que nela viu, foi pelo que nela se surpreendeu, vendo ali um "oásis", que o Vale ganhou direito a figurar nas suas "Viagens", como o lugar da trama romanesca envolvendo Carlos e Joaninha, a "Joaninha dos Olhos Verdes", "Joaninha dos Rouxinóis". Ali, na Quinta do Desembargador, que mais tarde passaria a chamar-se, entre o povo, de Quinta da Rebellas, o seu proprietário, Luís Augusto Rebello da Silva, recebê-lo-ia, assim como a Alexandre Herculano, Bulhão Pato e o

  Nº 7 / 2020 Da nossa conterrânea, Regina Pinto da Rocha, saiu no dia 4 de Dez., no Correio do Ribatejo, o texto que tomamos a liberdade de aqui reproduzir: O Passado e o Presente - Dois tempos tão difíceis de conjugar. Neste caso, uma Memória muito dolorosa, lembrando o falecimento do seu querido marido Victor Pinto da Rocha, em 28 de Junho deste ano, e quando se aproximava o dia 8 de Dezembro, data do casamento, em 1966, na igreja da paróquia do Vale Santarém. Ambos professores, iriam continuar de mão dada, pela vida fora, da forma tão profunda, sentida e feliz como a nossa Amiga Regina nos dá a ler, nesta que é também uma memória-carta para o seu querido Victor, memória que tanto nos comove e que aqui trouxemos, com a devida vénia. Lembramos o modo como ambos acolheram a ideia da criação da Associação Cultural Vale de Santarém-Identidade e Memória, nela colaborando desde o início, com os seus saberes, disponibilidades e entusiasmo, assumindo-se também como membros dos nossos Corp