Joaquim Faustino da Silva, ilustre valsantareno, regressa à sua terra
(Nº. 10 / 2019)
Aos 18 anos, já em Lisboa, Joaquim casou na capital com Laura Pereira da Trindade, natural de Lisboa. Foi mandado para Angola, durante a I Guerra Mundial, como muitos outros milhares de jovens portugueses, para defender as colónias dos interesses alemães, que chegaram a dominar parte dos territórios africanos sob dominação portuguesa.
Sabe-se que depois da I Guerra foi para Moçambique, em 1918, onde se estabeleceu com a família.
Desde cedo toma a decisão de entrar na actividade sindical. Em 1920 passaria a presidente do Sindicato dos Operários Metalúrgicos e seria dirigente de uma cooperativa de consumo.
Viria também a assumir a direcção do jornal O EMANCIPADOR, fundado em 1919.
Assumiu uma intensa actividade de cidadania como sindicalista e político, contra o regime ditatorial existente no País, que se estendia às ex-colónias.
Uma equipa de investigadores do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, no âmbito de um trabalho sobre o sindicalismo nas ex-colónias no tempo anterior à ditadura, destaca a figura do ilustre valsantareno, e de outros lutadores pelos trabalhadores e pela liberdade, e o papel de grande relevo do jornal que dirigiu.
É por isso com muita honra que aqui damos informação sobre as sessões que se vão realizar, nas quais vamos participar, no âmbito do Centenário do Jornal O EMANCIPADOR, nos dias 14 Dez (em Lisboa) e 15 de Dez (em Santarém) conforme cartazes abaixo.
Pode dizer-se que, finalmente, JOAQUIM FAUSTINO DA SILVA regressa ao Vale de Santarém.
Convidamos os nossos Amigos para a participação nas sessões.
Entretanto, pela nossa parte, voltaremos ao assunto.
A Direcção da Associação Cultural Vale de Santarém-Identidade e Memória.
Foto de Joaquim Faustino da Silva, aos 59 anos, em Moçambique.
Joaquim Faustino da Silva, aos 59 anos. |
Sessão em 14 Dez. Voz do Operário - Lisboa |
Sessão em 15 Dez. - Sociedade Recreativa Operária de Santarém. |
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