Vale de Santarém - Identidade e Memória

  (Nº. 4 / 2021) Nasceu em 1923, no Funchal, Madeira, tendo vindo para o Continente aos 5 anos, acompanhando a família, dado que o seu pai iria ingressar na Estação Zootécnica Nacional-Quinta da Fonte Boa, Vale de Santarém, na qual passaria a Director em 1933. Fez a "instrução primária" na Escola Aristides Graça, do Vale de Santarém, após o que seguiu para o Liceu Nacional de Santarém, onde esteve dois anos, tendo continuado os estudos na Escola de Regentes Agrícolas de Santarém, cujo curso concluiu. Cumpriu o serviço militar e esteve depois em diversas instituições pú blicas e privadas, de um modo geral ligado a actividades no âmbito da sua formação académica e profissional, tendo como pano de fundo o seu apego à agricultura, o amor à terra e à Natureza, que assumiu desde criança. Continuou a estudar e a desenvolver o seu aperfeiçoamento profissional. Casou no Vale de Santarém, terra que adoptou como sua e cujas memórias nos deu a conhecer, nesta entrevista realizada em 2017

 Nº. 3 / 2021 A poesia de João d'Aldeia (João da Silva Nogueira) é um tributo à terra onde nasceu e viveu, onde colheu a inspiração que, na sua obra, o levou a cantar a Natureza, a Mulher, o Amor.  Ele próprio diz, num soneto, sobre os seus versos...  "A aldeia os inspirou - da aldeia são:  Ofertando-os, oferto o coração  A este lindo Vale - meu berço amado." E, nesse propósito, muitas vezes a Natureza surge na sua poesia e, sendo o Vale de Santarém verdadeira "pátria de rouxinóis", como disse Garrett, nas "Viagens na Minha Terra", não deixaria João d'Aldeia de o reflectir na sua poesia, aliás terminando a sua obra, pelo que conhecemos, com dois poemas onde os rouxinóis lhe fazem companhia, nos últimos dias da sua vida.  É este o tema deste singelo vídeo.  Mais haveremos de publicar, sob esta forma, da obra do Poeta do Vale de Santarém.  Associação Cultural Vale de Santarém-Identidade e Memória- 26 Maio 2021. https://youtu.be/dEo8wqCbzYo